STF não atua por interesse do governo, diz Flávio Dino sobre emendas

Por MRNews

Ao abrir audiência pública sobre emendas parlamentares, nesta sexta-feira (27), em Brasília, o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou que a Corte atue em prol de interesses de qualquer governo, ou contra outros poderes, afirmando que é dever de todos corrigir erros que causem prejuízos à população brasileira. 

“Não se cuida aqui de tratar de interesse de um ou outro partido político”, afirmou Dino. Ele frisou que o plenário do Supremo já aprovou por unanimidade um plano de trabalho para adequar as emendas aos princípios constitucionais de transparência e rastreabilidade do dinheiro público.

Votaram a favor do plano ministros indicados por cinco diferentes presidentes da República, ressaltou Dino. “Portanto, o esclarecimento primeiro que faço é que não estamos tratando de um tema de interesse de um governo, mas dos governos, pretéritos e futuros”, disse. 

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O ministro alertou, ainda, que os debates na audiência são de ordem abstrata, e não tratam de casos concretos sobre investigações em andamento envolvendo desvios de emendas parlamentares, mas lembrou que quando qualquer Poder erra, quem paga a conta é o povo.

Flávio Dino mencionou as fraudes em aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no Executivo, e os supersalários e penduricalhos no Judiciário como exemplos de erros dos Poderes. No caso do Legislativo, o desvio seria relativo às emendas parlamentares. 

“Se qualquer poder erra, quem paga a conta são exatamente aqueles que estão na praça, o povo, e não aqueles que estão dentro dos prédios”, disse. “Se não tivermos emendas parlamentares ajustadas para sua finalidade, novamente quem paga é a praça”, acrescentou. 

Relator do tema no Supremo Tribunal Federal, Dino enfatizou que a questão das emendas parlamentares e a sua adequação à Constituição afetam montantes que hoje chegam a R$ 100 bilhões, levando-se em consideração os cerca de R$ 50 bilhões previstos no Orçamento federal e os recursos indicados por legislativos locais, em estados e municípios. 

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Ele apontou que, no momento, não há ordem do Supremo determinando a suspensão do pagamento de emendas, a não ser em casos específicos. “Eventualmente, claro, caso a caso, se uma emenda está sendo objeto de uma investigação na Polícia Federal, é claro que o magistrado competente pode e deve sustar este pagamento”, esclareceu. 

Entenda 

Flávio Dino falou na abertura de uma audiência pública sobre três ações diretas de inconstitucionalidade que questionam a compatibilidade de alguns tipos de emendas parlamentares com a Constituição.

Entre os tipos de emendas questionados estão as de transferência especial, que, antes da intervenção do Supremo, permitiam pagamentos em contas genéricas, sem identificação clara nem de quem indicou a aplicação do dinheiro público, nem do beneficiário final.  

Outro tipo questionado são as emendas impositivas, que são de execução obrigatória pelo Poder Executivo, conforme regras inseridas na Constituição pelo Congresso de 2019 em diante. 

O tema tem sido alvo de embates e impasses constantes entre os poderes e seus ocupantes. Lideranças do Congresso acusam o Executivo e o Judiciário de fazer dobradinha para interferir na atribuição do Legislativo de participar e alterar o orçamento. 

Numa demonstração do peso político do tema, os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), confirmaram que vão presencialmente à audiência. 

Na manhã desta sexta-feira, contudo, os presidentes das Casas Legislativas cancelaram a participação e disseram que devem ser representados pelos advogados-gerais da Câmara e do Senado. 

Desemprego recua para 6,2% em maio, o menor para o período desde 2012

Por MRNews

A taxa de desemprego no trimestre encerrado em maio de 2025 ficou em 6,2%. Esse patamar é o menor registrado para o período desde o início da série histórica, iniciada em 2012. Além disso, fica “extremamente próximo” do menor índice já apurado, 6,1%, marca alcançada no trimestre terminado em novembro de 2024.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (27) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre anterior, encerrado em fevereiro, a taxa era de 6,8%. Já no mesmo período do ano passado, 7,1%.

Além de ser recorde para o período, o IBGE aponta que outros dados da pesquisa são também os melhores já registrados, como o patamar de empregados com carteira assinada, o rendimento do trabalhador, a massa salarial do país e o menor nível de desalentados – pessoas que, por desmotivação, sequer procuram emprego – desde 2016.

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A desocupação de 6,2% no trimestre representa 6,8 milhões de pessoas. Esse contingente fica 12,3% abaixo do apurado no mesmo período do ano passado, ou seja, redução de 955 mil pessoas à procura de emprego. O Brasil terminou o período com 103,9 milhões pessoas ocupadas, alta de 1,2% ante o trimestre anterior.

Mercado aquecido e resistente

De acordo com o analista da pesquisa William Kratochwill os dados mostram a economia aquecida, resistente a questões externas do mercado do trabalho. Segundo ele, as informações retratam que efeitos da política monetária (juro alto) não afetou o nível de emprego.

“Observando os dados, está claro que o mercado de trabalho continua avançando, resistindo”, disse a jornalistas.

Ele acrescenta que é esperado para os trimestres mais próximos do fim do ano novos recuos na taxa de desocupação, mas que isso depende de medidas do poder público.

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“Como estamos com economia aquecida, o que vem pela frente vai depender muito das políticas econômicas”, aponta.

Desde setembro do ano passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) tem mantido trajetória de alta da taxa básica de juros da economia, a Selic, de forma a conter a inflação, que está acima da meta do governo. A inflação oficial acumula 5,32% em doze meses, acima da meta, que tem tolerância até 4,5%.

O juro mais alto – atualmente em 15% ao ano – encarece o crédito, de forma que desestimula o consumo e investimentos produtivos, o que tende a, por um lado, frear a inflação; por outro, desaquecer a economia e o nível de emprego.

Carteira assinada

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal. Só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura emprego.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado foi recorde: 39,8 milhões, apontando crescimento de 3,7% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

O IBGE estima que a taxa de informalidade – proporção de trabalhadores informais dentro do total de ocupados – ficou em 37,8%. São 39,3 milhões de informais. Esse nível de taxa fica abaixo da registrada no trimestre anterior (38,1%) e do mesmo período do ano passado (38,6%).

De acordo como IBGE, além da estabilidade no contingente de trabalhadores sem carteira assinada (13,7 milhões), ajudou a diminuir a taxa de informalidade a alta de 3,7% do número de trabalhadores por conta própria com CNPJ (mais 249 mil).

O Brasil fechou março com 26,1 milhões de trabalhadores por conta própria, o maior contingente já registrado. Dessa forma, de todos os ocupados, 25,2% são por conta própria. Dentro desse universo, 26,9% são formalizados com Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).

“As pessoas percebem o mercado favorável, com mais pessoas trabalhando. Se ela não encontrou trabalho como empregado, ela percebe que existe a possibilidade de um trabalho autônimo e entra no mercado. Muitas vezes, com aquecimento da economia, essa pessoa sente necessidade de se formalizar”, analisa Kratochwill.

Menos desalentados

A pesquisa revela que o número de trabalhadores desalentados foi de 2,89 milhões de pessoas, o menor desde 2016. De acordo com William Kratochwill, a queda pode ser explicada pela melhoria consistente das condições do mercado de trabalho. “O aumento da ocupação gera mais oportunidades, percebidas pelas pessoas que estavam desmotivadas”, diz.

De todas as atividades pesquisadas, o IBGE identificou que apenas o grupo administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais teve crescimento no número de ocupados (+3,7% ante o trimestre encerrado em fevereiro).

De acordo com o analista, isso tem a ver com características do período, marcado pelo início do ano letivo. “Incentiva a contratação no setor público, tanto professores como outros profissionais que dão suporte, como cozinheiros”, explica.

Rendimento

O rendimento médio do brasileiro foi recorde, alcançando R$ 3.457. O valor é 3,1% superior quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior. A massa de rendimentos – total de salários recebido pelos brasileiros – também foi a maior registrada, atingindo R$ 354,6 bilhões, dinheiro na mão dos trabalhadores, que pode ser usado para movimentar a economia ou poupança.

O mercado formal aquecido levou ao recorde no número de pessoas contribuintes para instituto de previdência, que alcançou 68,3 milhões de pessoas.  

Conferência envolve 61 mil escolas em ações por justiça climática

Por MRNews

As escolas brasileiras interessadas em enviar contribuições para a VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA) têm até a segunda-feira (30) para realizar o encontro em sua unidade.

O processo de mobilização nacional é destinado a todas as escolas brasileiras que possuem pelo menos uma turma do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.

A iniciativa é dos Ministérios da Educação (MEC) e do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), em parceria como o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

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O tema desta sexta edição da Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente é: “Vamos transformar o Brasil com educação e justiça climática”. O principal objetivo é fortalecer a educação ambiental, para que as escolas sejam espaços que promovam debates sobre justiça climática, soluções para a mudança do clima e resiliência climática.

A temática é oportuna no ano em que o Brasil sediará, em Belém, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), entre 6 e 21 de novembro.

A organização espera que a mobilização social da VI CNIJMA represente uma oportunidade de ecoar a voz de crianças e adolescentes sobre o que é mais relevante para suas comunidades.

O MEC confirma que 61.806 escolas possuem pelo menos uma turma de 6º ao 9º ano do ensino fundamental. Por isso, o cálculo é que a conferência tem o potencial de mobilizar mais de 775 mil professores e 9 milhões de estudantes de escolas públicas e privadas, nesta etapa de ensino.

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Registro da conferência escolar

Depois de realizada esta primeira etapa até 30 de junho, a escola precisa registrar a conferência local no formulário do site oficial da VI CNIJMA, até 5 de julho, com o código da unidade de ensino do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O registro é fundamental para que a escola possa avançar paras as próximas etapas do processo de realização de uma conferência nacional.

O governo federal criou um documento com o passo a passo da Conferência na Escola. 

Cumpridas todas as etapas, as alegações de participantes e centenas de projetos finalistas de vários estados chegarão à fase nacional agendada para 6 a 10 de outubro de 2025, em Brasília.

Vivência em conferências

A geógrafa e servidora da rede pública de ensino do Ceará, Roseneide Furtado, desde 2009, participou de três conferências Infantojuvenil pelo Meio Ambiente,  sendo duas delas com atuação na etapa nacional.

Atualmente, ela integra a Comissão Organizadora Estadual da Sexta Conferência Nacional, no estado. Anteriormente, a professora foi convidada a participar das etapas da quarta conferência, em 2013, e da quinta edição, a última, em 2018, representando o Ceará.

Para ela, é de suma importância que o secretário de educação de município saiba todas as etapas de uma conferência nacional e que o gestor enxergue as possibilidades de aprendizado dos estudantes que participam desta jornada pedagógica.

“Passei a me engajar mais, buscando maior proximidade com a Secretaria da Educação do Estado e auxiliando o processo nas demais escolas, visitando as escolas municipais e estaduais, acompanhando a produção dos alunos. Trata-se de um processo gratificante, pois observamos a concretização das ações. A Conferencia é um legado importante, pois fomenta projetos e dá vida às iniciativas nas escolas”, afirmou a integrante da comissão organizadora Estadual da VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, no Ceará, Rosindey de Furtado.

Roseneide Furtado explicou que, nesta quinta-feira (26), a Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação 9, da Secretaria da Educação do Estado do Ceará, realizou a conferência regional que reuniu as escolas de seis muncípios: Cascavel, Beberibe, Chorozinho, Horizonte, Pacajus e Pindoretama. Cinco projetos e delegações foram eleitos para a etapa estadual da conferência, a ser realizada até 15 de agosto. 

Prazos

Conferências  nas escolas:  até 30 de junho;

 Conferências Regionais/Municipais (opcional): prazo definido pelas Comissões Organizadoras Estaduais (COE) a partir de regulamento próprio;

Conferências Estaduais: até 15 de agosto;

Conferência Nacional: 6 a 10 de outubro.

Público das conferências

A Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente foi realizada, pela primeira vez, em 2003. 

Nas cinco edições realizadas ao longo de 15 anos (2003-2018), mais de 20 milhões de pessoas participaram, entre crianças e adolescentes de 11 a 14 anos (como delegados); jovens de 18 a 29 anos (como mobilizadores, facilitadores, oficineiros e gestores); professores e profissionais das comunidades escolares; gestores da educação e do meio ambiente. 

Cada edição mobilizou, em média, 14 mil escolas de todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.

Legado da educação ambiental

Ao longo da jornada da VI CNIJMA serão incentivadas a criação e permanência das Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida (Com-Vida) nas escolas.

O objetivo é que cada comissão possa organizar um processo integrado, articulado e permanente de diálogo, construção e troca de conhecimentos. 

O evento também pode contribuir para as políticas de formação dos profissionais da educação para estimularem as práticas educativas que ampliem o compromisso com a educação ambiental.

 

 

IGP-M recua 1,67% em junho, o menor em dois anos

Por MRNews

Depois de ter diminuído em maio (-0,49%), o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), também conhecido como inflação do aluguel, recuou mais 1,67% em junho. Essa deflação no mês, isto é, queda média dos preços, é a maior desde junho de 2023 (-1,93%). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (27), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).

No acumulado de 12 meses, o índice soma 4,39%, o menor desde agosto de 2024 (4,26%). Em março de 2025, o patamar chegou a 8,58%, apontando tendência de redução da inflação.

IGP-M acumulado em 12 meses, mostra que em março, o índice ficou em 8,58; em abril, 8,50%; no mês de maio o índice foi 7,02% e em junho, 4,39%. 

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A FGV leva em conta três componentes para apurar o IGP-M. O maior peso é o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a inflação sentida pelos produtores e responde por 60% do IGP-M cheio. Dentro do IPA, o item que mais ajudou a derrubar a inflação de junho foi produtos agropecuários, com recuo de 4,48%.

Individualmente no IPA, as maiores influências negativas foram o minério de ferro (-4,96%), milho em grão (-16,93%) e o café em grão (-11,01%).

Efeito safra

Outro componente do IGP-M é o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do IGP-M. Dentro dessa análise do consumo das famílias, os alimentos foram protagonistas para pressionar a inflação para baixo. Com deflação de 0,19% no mês, foi o único dos oito grupos apurados a apresentar preços mais baixos na passagem de maio para junho.

O economista do FGV Ibre Matheus Dias, atribui a queda ao comportamento da safra no campo, que deve ser recorde. “O avanço das safras tem alimentado expectativas de maior oferta, pressionando os preços para baixo tanto ao produtor quanto no varejo”, afirma.

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Ajudaram a baixar o IPC no mês os preços do tomate (-7,20%), ovos (-7,60%), arroz (-3,78%) e mamão papaya (-11,28%).

Construção

O terceiro componente medido pela FGV é o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que subiu 0,96% no mês. A pressão de alta veio do custo da mão de obra (2,12%). “Em função dos reajustes salariais recentes”, explica Dias. Já o grupo materiais, equipamentos e serviços subiu 0,13%.

Inflação do aluguel

O IGP-M é conhecido como inflação do aluguel porque o acumulado de 12 meses costuma ser base para cálculo de reajuste anual de contratos imobiliários. Além disso, o indexador é utilizado para reajustar algumas tarifas públicas e serviços essenciais.

Entenda aqui

A FGV faz a coleta de preços em Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. O período de levantamento do IGP-M foi 21 de maio a 20 de junho.

 

Orquestra Ouro Preto estreia ‘Feliz Ano Velho, a Ópera’ em Copacabana

Por MRNews

A história contada no livro Feliz Ano Velho, de Marcelo Rubens Paiva, poderá ser acompanhada em formato de ópera, com a apresentação da Orquestra de Ouro Preto (OOP), neste sábado (28), no Posto 2 da Praia de Copacabana, às 19h. A montagem tem música e libreto de Tim Rescala, concepção e direção musical do maestro Rodrigo Toffolo e direção cênica de Julliano Mendes. A orla carioca receberá a primeira apresentação de Feliz Ano Velho, a Ópera e a entrada é gratuita.

A adaptação dá sequência ao esforço da Orquestra de Ouro Preto de unir música de concerto e literatura, como fez, após o término da pandemia de covid-19, com as óperas Auto da Compadecida e Hilda Furacão. Na visão do maestro Rodrigo Toffolo, será uma apresentação emocionante, que vai transmitir uma mensagem de superação e desenvolvimento pessoal, além de homenagear a obra de Marcelo Rubens Paiva, “Feliz Ano Velho é uma história linda e com um protagonista de Ópera vivo, o que é muito raro. Acho que o Marcelo é o único protagonista de ópera vivo”, disse em entrevista à Agência Brasil.

O regente, que é da família fundadora da OOP, contou que a preparação do espetáculo levou mais de dois anos, desde que pensou em fazer a ópera baseada no livro de Marcelo Rubens Paiva, com quem passou a trocar ideias sobre como seria a montagem.

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“Foi um trabalho a três partes, porque tem também o Tim Rescala, que é o compositor da ópera. Nós montamos juntos uma sequência que a gente tiraria do livro. O Tim fez o libreto [texto da ópera] e, a partir daí, eu enviava para o Marcelo o material, e ele aprovava. Algumas dúvidas, cheguei a tirar com ele, sobre a mãe e sobre o pai e a história dele. Eu ia mandando, ele ia respondendo. Às vezes, ele ligava, e a gente foi construindo junto. Foi um trabalho bem bacana”, relatou.

“A gente nem sabia, eu, pelo menos, nem sabia do filme, do lançamento, e muito menos o que ia acontecer com Ainda estou aqui, então, foi uma coincidência boa, que acabou sendo um marco bem legal esta ópera chegar neste momento”, completou.

A apresentação na Praia de Copacabana, com entrada gratuita, segundo o maestro, tem relação com outra característica da OOP, que é construir projetos para incentivar a formação de plateia. “É muito importante e um marco estrear em Copacabana. O Auto [da Compadecida] foi feito em Copacabana. Acho que é extrapolar alguns limites e mostrar realmente a possibilidade da música e da ópera, da orquestra levar para estes patamares. Acho que é isso que a Orquestra de Ouro Preto tem feito”, pontuou.

“Quando a gente fez o Auto da Compadecida na Praia, mais de 10 mil pessoas assistiram a uma ópera. São praticamente nove Theatro Municipal do Rio de Janeiro juntos. É um número expressivo. Imagina o público de nove teatros assistindo a uma ópera em Copacabana”, comemorou, comentando o envolvimento dos presentes. “[Eles] Entenderam. Teve legenda, para saberem o que os cantores estavam cantando, mesmo em português. [Eles] Entendem a história. É muito legal quando você ensina [a acompanhar] uma ópera, com uma história que você conhece e na língua que você fala. É uma identificação quase que imediata”, destacou.

Tim Rescala

O trabalho com a Orquestra Ouro Preto já é conhecido de Tim Rescala. Essa é a terceira ópera em que o compositor, regente, pianista e ator compôs as músicas e assinou o libreto, com os versos da obra. Antes, o autor de óperas, musicais e música para TV também trabalhou em Auto da Compadecida e Hilda Furacão. Além disso, fez trabalhos que uniam música de concerto e literatura em O Pequeno Príncipe, Fernão Capelo Gaivota e Amiga Música ─ ópera que ainda não estreou e foi escrita por Rodrigo Toffolo, com ilustração de Ziraldo.

“Acho que tem uma riqueza enorme que ainda não foi suficientemente trabalhada com a música. A música ainda não se deu conta de que pode e deve dialogar mais com a literatura brasileira. Foi isso que a gente fez, e com enorme sucesso até o momento”, disse Tim Rescala à reportagem.

Se comparada às óperas anteriores em que trabalhou com a OPP, o compositor revelou que Feliz Ano Velho foi uma tarefa bem mais difícil. “É uma introspecção. São impressões dele, em uma situação, em um desafio enorme. No livro, o tempo todo, ele vai e volta nos fatos. Começa com o acidente [sofrido por Marcelo Rubens Paiva], e ele vai narrando o que vai acontecendo e volta várias vezes à infância, relembra o que aconteceu com o pai, a juventude. Isso, em termos de narrativa de ópera, seria complicado, então, optei por uma outra coisa. Começo fazendo um flashback no momento em que ele lança o livro. Começa assim a narrativa, com um flashback dele contando desde a infância até o acidente, que termina o primeiro ato. O segundo ato é o processo dele de como lidar com isso, de superação, que eu acho ser uma coisa importante de ser mostrada”, revelou Tim Rescala.

De acordo com o compositor, o diferencial desta ópera para as outras é que a introdução levou a alguns instrumentos diversos, como guitarra e bateria, por causa do universo musical do escritor.

“Aquilo que ele ouvia em termos de rock, eu absorvi para esta ópera também. E outra coisa é a participação do [compositor e pianista] Arrigo [Barnabé], que é personagem do livro”, disse, acrescentando que esta foi uma oportunidade de trazer o estilo e gênero do Arrigo para homenageá-lo. “É isso que vai acontecer”.

Intérpretes

A direção cênica de Julliano Mendes reforçou a parte dramática e a leveza presentes na narrativa de Feliz Ano Velho, e a montagem dialoga com diferentes gerações. No elenco estão Johny França (Marcelo Rubens Paiva), Jabez Lima (Rubens Paiva), Marília Vargas (Eunice Paiva), além de um grande corpo artístico.

Para o solista barítono Johnny França, que já está na terceira ópera com a OOP, foi importante poder trocar informações com o autor do livro, a quem vai representar.

Marcelo Rubens Paiva (e) e Barítono Johnny França se encontram em ensaio. Johnny França/Arquivo

“A maioria das pessoas que interpreto já faleceram, são pessoas que são de livros ou faleceram, e o Marcelo é o primeiro vivo. Já representei Euclides da Cunha, personagens de livros de Mário de Andrade. Ele me disse uma coisa muito pertinente: ‘Johnny, eu já vi vários Marcelos, não se preocupe, faz o seu Marcelo’. Achei super interessante e me deixou mais livre, inclusive. Eu, que tenho pai, que não conheci, interpretando Marcelo nessa ópera, mexeu muito comigo”, disse à Agência Brasil,

França destaca que, no livro, o autor sempre pontua a questão paterna. O pai de Marcelo Rubens Paiva foi o deputado federal Rubens Paiva, morto pela ditadura militar brasileira, em 1971.

“Estou muito feliz e emocionado por protagonizar isso”, concluiu, acrescentando que o convite para a sua participação foi feito pelo próprio maestro Rodrigo Toffolo.

Amigo de Marcelo Rubens Paiva, Arrigo Barnabé, que na montagem representa ele mesmo, se mostrou feliz por compor o elenco e ainda convidou o público a assistir à ópera.

“Ela vai acontecer no dia 28 de junho na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro e também em agosto em Belo Horizonte. Espero que vocês apareçam para nos prestigiar”, disse também em vídeo divulgado no Instagram na OOP.

Surpresa

Em um vídeo divulgado no Instagram da Orquestra, Marcelo Rubens Paiva, disse, depois de acompanhar a um ensaio da montagem da Ópera em um estúdio de Perdizes, em São Paulo, que se surpreendeu com o que viu. Lá, se encontrou com Barnabé, que não sabia ser integrante do elenco. Na sequência, viu a orquestra inteira e detalhou os momentos de emoção.

“Oito violoncelistas, oito violinistas, dois xilofones, o elenco de cantores, tenores, sopranos falando da minha vida. Foi uma coisa de cair para trás. E começa de um jeito lindo, que é a história real. No lançamento do meu livro Feliz Ano Velho, os livros não foram. Não chegaram, mandaram os livros errados. O único evento literário da humanidade em que o livro não chegou. Aí, fala do Rio de Janeiro, da minha infância, do acidente, da minha paixão pela música, das minhas parcerias musicais. Fiquei completamente atordoado. Nunca imaginei que chegaria a este ponto de virar uma ópera. É o ápice da vida de uma pessoa. Duas coisas que nos fazem acreditar que a gente chegou lá: você ser tema de palavras-cruzadas e virar uma ópera. Consegui os dois”, brincou.

A carreira de Feliz Ano Velho, a Ópera já tem outras datas e poderá ser vista nos dias 22 e 23 de agosto, em duas récitas (apresentações) no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. As montagens fazem parte das comemorações dos 25 anos da Orquestra que, neste tempo, se tornou referência nacional e internacional, trazendo novidades para o cenário musical brasileiro e apresentando trabalhos que propõem a união da literatura com a música.

Carnaval antecipado

A apresentação de Feliz Ano Velho, a Ópera, neste sábado, é uma das atrações do Orquestra Ouro Preto Vale Festival 2025. No domingo (29), haverá ainda dois concertos que prometem muita animação para o público nas areias de Copacabana e mostrarão a versatilidade da OOP. A partir das 18h, pela primeira vez, a orquestra estará no palco com a cantora Mart’nália e, às 19h30, também em apresentação inédita com o Bloco Sargento Pimenta.

Segundo os organizadores, o show de Mart’nália “celebra a alma da cidade e do Brasil. Seu repertório dialoga com a paisagem e com o espírito festivo do evento”. O público poderá conferir sucessos da carreira da cantora, clássicos do samba e da MPB, como Canta, Canta Minha Gente, Sorriso Negro e Tarde em Itapoã, além de sucessos dos anos 90, como Domingo e Cheia de Manias.

O Maestro Rodrigo Toffolo disse que o convite à cantora teve a intenção de ser um presente para o público carioca, porque a musicalidade, carisma e a energia contagiante de Mart’nália “combinam perfeitamente com o clima do festival e com esse momento especial da orquestra”. No primeiro ano do festival, o show foi com o cantor Alceu Valença, lembrou o maestro.

O Bloco do Sargento Pimenta entregará ao público o que é a sua marca: arranjos orquestrais de clássicos dos Beatles, que costumam empolgar foliões ao transformar a música do quarteto de Liverpool em uma festa brasileira.

“A escolha dos convidados foi feita com muito carinho. O Bloco do Sargento Pimenta representa uma conexão direta com a juventude do Marcelo Rubens Paiva e de toda uma geração que viu os Beatles florescerem no Brasil. E eles têm essa incrível capacidade de arrastar multidões, algo que casa perfeitamente com o nosso propósito de levar a música a todos os públicos”, conta o maestro.

Parceria

O Orquestra Ouro Preto Vale Festival 2025 há cinco anos tem o patrocínio do Instituto Cultural Vale. Para o presidente do Instituto, Hugo Barreto, a parceria permite realizar projetos culturais de qualidade de forma gratuita para o público.

“Acreditamos no poder transformador da arte e na importância de tornar a cultura acessível a todos. Apoiar a Orquestra Ouro Preto nesse momento tão simbólico é motivo de orgulho para o Instituto Cultural Vale, pois reafirma nosso compromisso com iniciativas que unem excelência artística, inovação e inclusão social”, comentou ele que acrescentou que a festa também celebra os 25 anos da orquestra e os cinco anos do Instituto Cultural Vale.

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Por MRNews

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A influenciadora turca Nihal Candan faleceu aos 30 anos de idade, deixando seus seguidores e a comunidade internacional em estado de choque. A jovem, que ficou conhecida nas redes sociais por sua beleza e lifestyle, travava uma dura batalha contra um grave distúrbio alimentar, que a levou a pesar apenas 22 kg nos últimos meses de vida.

Nihal havia perdido cerca de 40 quilos em dois anos, e sua aparência frágil vinha preocupando fãs e familiares. Apesar de algumas internações e tentativas de tratamento, ela continuava enfrentando dificuldades para manter uma rotina saudável. Seu caso se tornou um símbolo extremo dos impactos que a pressão estética e os padrões irreais de beleza podem causar, especialmente em pessoas expostas ao ambiente tóxico das redes sociais.

A morte da influenciadora reacendeu o debate sobre saúde mental, distúrbios alimentares e a responsabilidade das plataformas e influenciadores na forma como corpos e estilos de vida são retratados. Especialistas reforçam a importância do acolhimento psicológico e da busca por ajuda médica especializada em casos de transtornos alimentares como a anorexia nervosa, que foi apontada como possível causa para o agravamento de sua saúde.

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Famosa na Turquia, Nihal ficou conhecida por participações em programas de televisão e por seu estilo de vida glamouroso, que muitas vezes mascarava a dor que enfrentava nos bastidores. Sua irmã, também influenciadora, lamentou a perda em um post comovente nas redes sociais, pedindo mais empatia e atenção aos sinais silenciosos da doença.

A tragédia levanta um alerta para a necessidade urgente de romper com padrões inalcançáveis, valorizar a saúde e promover a diversidade corporal nas redes. Fãs, amigos e influenciadores de todo o mundo têm prestado homenagens a Nihal, destacando sua luta silenciosa e o impacto de sua história.

Tags: #Famosos, #NihalCandan, distúrbio alimentar, anorexia, pressão estética, influenciadores, saúde mental, redes sociais

Preta Gil se despede de Juliana Marins, ex-funcionária morta na Indonésia, com homenagem emocionante

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A cantora Preta Gil emocionou seus seguidores nesta quinta-feira (26), ao prestar uma última homenagem à publicitária Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após sofrer um grave acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A jovem trabalhava na Mynd, agência de marketing de influência cofundada por Preta, ao lado de Fátima Pissarra e Carlos Scappini.

Mesmo estando em tratamento nos Estados Unidos, onde se recupera de complicações médicas recentes, Preta Gil fez questão de se manifestar nas redes sociais. Em sua postagem, ela compartilhou uma mensagem de pesar acompanhada de uma foto de Juliana, destacando o carinho, a competência e a energia positiva da jovem durante os anos em que integrou a equipe da agência.

“Você foi luz, Ju. Meu coração está em luto. Que Deus conforte sua família nesse momento de dor”, escreveu a cantora. A publicação rapidamente gerou comoção entre fãs, colegas de trabalho e amigos da publicitária, que também deixaram mensagens emocionadas nos comentários.

Juliana Marins estava em uma viagem turística quando decidiu fazer a trilha do Monte Rinjani, um dos destinos mais visitados da Indonésia por aventureiros. Durante a caminhada, sofreu uma queda fatal. Apesar dos esforços de resgate liderados por um guia local, Agam Rinjani — que também recebeu elogios nas redes pela coragem e dedicação — Juliana não resistiu.

A morte da jovem gerou repercussão nacional, tanto pelo envolvimento com figuras públicas quanto pela tragédia em si. Amigos, ex-colegas da Mynd e admiradores continuam usando as redes para celebrar a memória da publicitária, reforçando seu legado profissional e humano.

O corpo de Juliana está em processo de traslado para o Brasil, com apoio de familiares e amigos. A expectativa é que o velório ocorra no Rio de Janeiro, onde ela residia.

Tags: preta gil, juliana marins, morte na indonésia, celebridades, Mynd, celebridades em luto, homenagem nas redes sociais

Homem que arriscou a vida para salvar Juliana Marins no vulcão é aclamado nas redes sociais

A trágica morte da brasileira Juliana Marins, que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, mobilizou o país e gerou uma enorme comoção nas redes sociais. Em meio à tristeza pela perda precoce, um nome tem se destacado como símbolo de coragem e empatia: Agam Rinjani, o guia local que liderou os esforços desesperados para salvar a vida da jovem.

Juliana, que realizava uma expedição no famoso vulcão da ilha de Lombok, acabou escorregando em uma trilha estreita e de difícil acesso. Assim que o acidente foi comunicado, Agam — conhecido por sua longa experiência na região e profundo conhecimento das rotas de escalada — não pensou duas vezes: assumiu a frente da busca, mesmo com o terreno instável, clima adverso e visibilidade comprometida.

Agam desafiou a altitude, o risco de novas quedas e a exaustão física para tentar encontrar Juliana ainda com vida. O esforço, infelizmente, não teve o desfecho desejado, mas sua dedicação incansável conquistou a admiração de milhares de brasileiros que acompanharam o caso. “Ele foi um anjo na montanha”, escreveu uma internauta. “Mesmo sendo um desconhecido, ele se arriscou por ela como se fosse da família”, comentou outro.

Nas redes sociais, internautas criaram correntes de agradecimento ao guia, que inclusive prestou homenagem à jovem em seu perfil pessoal. “Fiz tudo o que pude”, disse ele, em um depoimento emocionado, que repercutiu comovendo a todos.

Juliana Marins era conhecida por seu espírito aventureiro e pelas viagens que registrava em suas redes sociais. Ela havia embarcado na trilha com amigos e, segundo relatos, mantinha contato com a família constantemente. Sua morte foi confirmada no dia 24 de junho, e o processo de traslado do corpo está sendo acompanhado pelas autoridades brasileiras.

Diante da tragédia, o nome de Agam Rinjani passa a ser lembrado não só como um guia de trilhas, mas como um verdadeiro herói anônimo que, mesmo sem sucesso, se entregou de corpo e alma à missão de salvar uma vida. Ele agora é símbolo de esperança e humanidade em meio ao luto.

Tags: Juliana Marins, Monte Rinjani, guia Agam, tragédia na Indonésia, herói anônimo, busca e resgate, brasileiro no exterior, comoção nacional.

O corpo de Juliana Marins foi resgatado nesta quarta-feira (25) da cratera do Monte Rinjani pelas equipes de socorro da Indonésia. A informação foi confirmada pela Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas), em entrevista a uma emissora de TV local.

Brasileira, Juliana fazia uma trilha na borda do vulcão quando caiu na cratera e deslizou por centenas de metros, na manhã de sábado (21). Por conta das condições meteorológicas diversas, terreno complicado e problemas na logística das operações de resgate, Juliana não foi resgatada a tempo.

Apenas na terça-feira (24), um resgatista conseguiu chegar até ela, mas a brasileira já tinha morrido.

Homenagem

O pai de Juliana, Manoel Marins, fez uma homenagem para a filha em suas redes sociais.

“No início deste ano [ela] nos disse que faria esse mochilão agora enquanto era jovem e nós a apoiamos. Quando lhe perguntei se queria que lhe déssemos algum dinheiro para ajudar na viagem, você nos disse: jamais. E assim você viajou com seus próprios recursos que ganhou como fruto do seu trabalho. E como você estava feliz realizando esse sonho. E como nós ficamos felizes com a sua felicidade. Você se foi fazendo o que mais gostava e isso conforta um pouco o nosso coração”, finalizou.

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 9

Por MRNews

A Caixa Econômica Federal paga nesta sexta-feira (27) a parcela de junho do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 9.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 666,01. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,49 milhões de famílias, com gasto de R$ 13,63 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

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No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Os beneficiários de 30 cidades receberam o pagamento no último dia 16, independentemente do NIS. A medida beneficiou moradores de seis estados, afetados por chuvas ou por estiagens ou com povos indígenas em situação de vulnerabilidade: Alagoas (cinco municípios), Amazonas (quatro), Paraná (seis), Roraima (um), São Paulo (município de Diadema) e Sergipe (oito).

A lista dos municípios com pagamento antecipado está disponível na página do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.

Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

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Regra de proteção

Cerca de 3,02 milhões de famílias estão na regra de proteção em junho. Em vigor desde junho de 2023, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 365,04.

A partir deste mês, quem ingressar na regra de proteção terá o tempo de permanência reduzido de dois anos para um ano. Quem se enquadrou na regra até maio deste ano continuará a receber metade do benefício por dois anos.

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta sexta-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 9. O valor foi mantido em R$ 108 neste mês.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia 5,36 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

 

Relatório que embasou ataque dos EUA e Israel ao Irã foi criado por IA

Por MRNews

O pretexto usado por Israel e Estados Unidos (EUA) para atacar o Irã – de que o país persa teria urânio enriquecido para fazer uma bomba atômica – foi construído por meio de Inteligência Artificial (IA).

“É a primeira guerra que podemos dizer que foi iniciada pela IA” alertou o major-general português Agostinho Costa, especialista em assuntos de segurança e geopolítica e ex-vice-presidente da Associação EuroDefese-Portugal.

“Essa IA vem dizer que estão reunidas as condições para que o Irã possa construir uma arma nuclear. O relatório da AIEA de 31 de maio [de 2025] está nesta linha, não está reportando evidências, mas deduções e tendências que foram tomadas como factuais pelo Conselho de Governadores [da AIEA] e serviu de pretexto para o ataque de Israel”, concluiu Costa, em entrevista exclusiva à Agência Brasil.

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O programa Mosaic, contratado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) das Nações Unidas, recolhe uma base massiva de dados e faz previsões futuras. Ele é usado em muitas áreas da segurança, incluindo por polícias em todo o mundo, tendo sido desenvolvido para a guerra de contraterrorismo no Afeganistão, em 2001.

Segundo o general, o Conselho da agência atômica é controlado principalmente pelos países ocidentais, especialmente Alemanha, França e o Reino Unido, além dos EUA, que subscreveram o relatório baseado em IA.

“Isso, obviamente, é um abuso do uso de um programa de inteligência artificial”, disse o general Costa fazer um alerta: “Esses são os riscos do novo mundo, os riscos da IA.”

Relatório

No dia 6 de junho, o Conselho de Governadores da AIEA aprovou relatório da agência afirmando, pela primeira vez em 20 anos, que o Irã não estava respeitando as obrigações em relação à inspeção nuclear. Seis dia depois, Israel atacou Teerã.

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O Irã acusa a AIEA de “agir politicamente” e, após a trégua no conflito que durou 12 dias, o parlamento do país aprovou a suspensão da cooperação com a agência atômica das Nações Unidas.

A agência, apesar de afirmar que não tem provas de que o Irã estivesse construindo armas nucleares, vinha alertando para os riscos de que o país pudesse estar desenvolvendo esse tipo de armamento.

Para o general português, a acusação de que o Irã estaria prestes a construir uma bomba atômica foi o pretexto usado por EUA e Israel para os ataques.

Palantir e Vence

Em 2015, a agência de energia atômica da ONU fez um contrato de € 41 milhões, para adquirir o programa de IA Mosaic. Esse programa foi desenvolvido pela empresa dos EUA Palantir, do empresário Peter Thiel, militante de movimentos de apoio ao presidente Donald Trump.

Thiel é um dos principais magnatas do Vale do Silício e financiador da bem sucedida campanha do atual vice-presidente dos EUA, JD Vance, ao Senado, em 2022, segundo a revista Forbes. O jornal The Washington Post aponta Thiel como “mentor” de Vance.

Segundo a AIEA, o software foi contrato devido ao aumento de demandas de monitoramento de programas nucleares pelo mundo, sem que houvesse um aumento de receita para a organização ligada às Nações Unidas.

“Empregando 150 profissionais internos, o projeto desenvolveu mais de 20 aplicativos de software exclusivos para tornar as salvaguardas mais eficazes, eficientes e seguras”, explicou a AIEA, em seu portal.

Questionada pela Agência Brasil sobre o uso do programa IA Mosaic na análise do programa nuclear iraniano, a AIEA não se manifestou até a publicação desta reportagem. 

Pacífico?

O major-general Agostinho Costa está entre os analistas que afirmam que não há indicativos concretos que possam afirmar que o Irã estivesse construindo armas atômicas. “O programa nuclear que é um programa civil, pacífico”, avaliou.

Costa lembrou que uma das principais preocupações da agência passou a ser o fato de o Irã ter enriquecido cerca de 400 quilos de urânio a 60%, apesar de ser necessário um enriquecimento a 90% para fins de armas atômicas.

“A partir de 2021, Israel introduziu vírus que provocaram o colapso das centrífugas na central Natanz, do Irã. Em retaliação, o país persa subiu o nível de enriquecimento para 60%, o que não é suficiente para armas nucleares”.  

Entenda

O Irã nega que busca desenvolver armas nucleares e sustenta que seu programa é pacífico. O país estava na sexta rodada de negociações com os EUA, realizadas em Omã, sobre seu programa nuclear quando foi atacado por Israel.

>>> Clique aqui e saiba mais sobre a história nuclear do Irã e como ela explica guerra de Israel.

O relatório da AIEA publicado em 31 de maio de 2025 trouxe sérias preocupações em relação ao programa iraniano.

“Embora as atividades de enriquecimento salvaguardadas não sejam proibidas por si só, o fato de o Irã ser o único Estado sem armas nucleares no mundo que está produzindo e acumulando urânio enriquecido a 60% continua sendo uma questão de séria preocupação”, disse

Em março deste ano, a Diretora de Inteligência Nacional dos EUA, Tulsi Gabbard, afirmou à Comissão de Inteligência do Senado estadunidense que o Irã não estava construindo armas atômicas. A posição de Tulsi foi questionada pelo próprio presidente dos EUA.

Enquanto EUA e as demais potências ocidentais defendem o ataque de Israel contra o Irã, o Estado judeu é o único do Oriente Médio que não assinou o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) e, apesar de não confirmar, não nega que tenha armas nucleares.

>>> Clique aqui e conheça o programa secreto de Israel que pode ter 90 ogivas nucleares.

Iranianos saem abalados e israelenses mais agressivos, diz professor

Por MRNews

Enquanto a sociedade israelense sai mais convencida de que a agressividade militar é a resposta para lidar com as questões do Oriente Médio, a sociedade iraniana sai desse conflito em choque e traumatizada. 

Essa é a avaliação do antropólogo Paulo Hilu, coordenador do Núcleo de Estudos do Oriente Médio da Universidade Federal Fluminense (UFF).

“A sociedade iraniana claramente está em choque. Tanto as pessoas que apoiam o regime, quanto as pessoas que são contrárias ao regime, estão em choque. Ataques diretos ao Irã com mortes, destruição na capital e por todo o país. Para a sociedade iraniana, foi um evento muito traumático”, comentou.

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O antropólogo Paulo Hilu, coordenador do Núcleo de Estudos do Oriente Médio da Universidade Federal Fluminense (UFF). Foto: Paulo Hilo/Arquivo Pessoal

O professor da UFF destacou que mesmo a oposição ao regime dos aiatolás rejeitou a mudança de regime pela via da guerra.

“A oposição ao regime deixou claro que esse não é o caminho. Eles não querem esse tipo de saída, não querem o caos absoluto, o colapso da ordem. Eles querem que as mudanças sejam feitas de acordo com o processo político interno”, acrescentou Hilu.

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O especialista, por outro lado, acredita que o governo sai enfraquecido e a tendência é que se torne ainda mais autoritário.

“A República islâmica é impopular, existe uma enorme oposição e enorme pressão para mudanças e reformas. Ao mesmo tempo, a República Islâmica tem sua base. Não é uma situação de recusa total. Existem vários setores da sociedade iraniana que apoiam o regime político”, ponderou.

Paulo Hilu explicou que o regime político do Irã é resultado de acordos costurados por todos os grupos que participaram da Revolução Islâmica de 1979. Ele lembra que o poder, no Irã, está dividido entre várias instâncias, com o presidente eleito por voto direto governando a máquina pública, mas o líder Supremo, o aiatolá Ali Khamenei, controlando as Forças Armadas.

“É uma sociedade com efervescência e mobilização política muito grande, tanto pelo lado da oposição, quanto aqueles que apoiam o regime. E é uma sociedade muito sofisticada, complexa e moderna”, avalia.

Israel

Por outro lado, o especialista em Oriente Médio afirma que a sociedade israelense deu uma resposta oposta à guerra contra o Irã, saindo do conflito ainda mais convencida de que o expansionismo militar é a saída para os problemas regionais.

“No caso de Israel, o impacto é ao contrário. A sociedade israelense sai fortalecida nas suas convicções mais agressivas. Saem na certeza de que o expansionismo e a agressividade militar são as melhores maneiras de lidar com as questões da região. É uma sociedade que está numa espiral de radicalização e de violência”, avalia.

O professor Paulo Hilu lembra que a maioria da sociedade israelense, segundo pesquisas de opinião divulgadas pela mídia local, apoia a limpeza étnica de Gaza. “É uma sociedade que está apoiando o genocídio”, informou.

Superioridade militar

O especialista da UFF comentou ainda que ficou evidente a superioridade militar de Israel no conflito contra o Irã, que registrou perdas e baixas enormes.

“A fragilidade do Irã diante da agressividade militar de Israel foi exposta de maneira brutal. Os Estados Unidos também saem dessa maneira como um perdedor, porque ficavam cada vez mais. Claro que os Estados Unidos não conseguem ter uma política no Oriente Médio que seja imune às pressões de Israel”, comentou Hilu.

Para Paulo Hilu, o mais impressionante foi Israel ter conseguido tirar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, do seu isolacionismo, envolvendo-o na guerra.

“Releva a um enfraquecimento que faz parte da própria forma de governo do Trump, do enfraquecimento das instituições americanas diante de grupos de pressão pró-Israel”, concluiu.

Preta Gil se despede de Juliana Marins, ex-funcionária morta na Indonésia, com homenagem emocionante

Por MRNews

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A cantora Preta Gil emocionou seus seguidores nesta quinta-feira (26), ao prestar uma última homenagem à publicitária Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após sofrer um grave acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A jovem trabalhava na Mynd, agência de marketing de influência cofundada por Preta, ao lado de Fátima Pissarra e Carlos Scappini.

Mesmo estando em tratamento nos Estados Unidos, onde se recupera de complicações médicas recentes, Preta Gil fez questão de se manifestar nas redes sociais. Em sua postagem, ela compartilhou uma mensagem de pesar acompanhada de uma foto de Juliana, destacando o carinho, a competência e a energia positiva da jovem durante os anos em que integrou a equipe da agência.

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A trágica morte da brasileira Juliana Marins, que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, mobilizou o país e gerou uma enorme comoção nas redes sociais. Em meio à tristeza pela perda precoce, um nome tem se destacado como símbolo de coragem e empatia: Agam Rinjani, o guia local que liderou os esforços desesperados para salvar a vida da jovem.

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Nas redes sociais, internautas criaram correntes de agradecimento ao guia, que inclusive prestou homenagem à jovem em seu perfil pessoal. “Fiz tudo o que pude”, disse ele, em um depoimento emocionado, que repercutiu comovendo a todos.

Juliana Marins era conhecida por seu espírito aventureiro e pelas viagens que registrava em suas redes sociais. Ela havia embarcado na trilha com amigos e, segundo relatos, mantinha contato com a família constantemente. Sua morte foi confirmada no dia 24 de junho, e o processo de traslado do corpo está sendo acompanhado pelas autoridades brasileiras.

Diante da tragédia, o nome de Agam Rinjani passa a ser lembrado não só como um guia de trilhas, mas como um verdadeiro herói anônimo que, mesmo sem sucesso, se entregou de corpo e alma à missão de salvar uma vida. Ele agora é símbolo de esperança e humanidade em meio ao luto.

Tags: Juliana Marins, Monte Rinjani, guia Agam, tragédia na Indonésia, herói anônimo, busca e resgate, brasileiro no exterior, comoção nacional.

O corpo de Juliana Marins foi resgatado nesta quarta-feira (25) da cratera do Monte Rinjani pelas equipes de socorro da Indonésia. A informação foi confirmada pela Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas), em entrevista a uma emissora de TV local.

Brasileira, Juliana fazia uma trilha na borda do vulcão quando caiu na cratera e deslizou por centenas de metros, na manhã de sábado (21). Por conta das condições meteorológicas diversas, terreno complicado e problemas na logística das operações de resgate, Juliana não foi resgatada a tempo.

Apenas na terça-feira (24), um resgatista conseguiu chegar até ela, mas a brasileira já tinha morrido.

Homenagem

O pai de Juliana, Manoel Marins, fez uma homenagem para a filha em suas redes sociais.

“No início deste ano [ela] nos disse que faria esse mochilão agora enquanto era jovem e nós a apoiamos. Quando lhe perguntei se queria que lhe déssemos algum dinheiro para ajudar na viagem, você nos disse: jamais. E assim você viajou com seus próprios recursos que ganhou como fruto do seu trabalho. E como você estava feliz realizando esse sonho. E como nós ficamos felizes com a sua felicidade. Você se foi fazendo o que mais gostava e isso conforta um pouco o nosso coração”, finalizou.